A gente nasce numa família, cheia de cuidados, querendo e merecendo por si só, por ser quem se é, receber todo o amor do mundo. O que a gente vê por aí e aqui é que a gente dá o que recebe, a gente ama como nos amaram. Será?
Quando brinco com a Dan, eu me vejo brincando com minha mãe. A vó da Dandara, a vovó Isaura, sentava com as suas meninas pra brincar de comidinha, de casinha, de mamãe, de Barbie, de escolinha, de escritório, de roda, de mãozinha (uma música portuguesa) e outras tantas brincadeiras. A minha mãe, como eu a chamava, era muito ocupada, fazia absolutamente tudo sozinha dentro de casa, com extrema perfeição, sem acumular roupa no cesto ou pra passar, sempre com comida fresca no fogão, e quente, sempre com a casa limpa, a cama feita, a vaga na escola, a lista de material completa apesar da privação financeira, a alimentação mega saudável, e com uma úlcera nervosa acentuadíssima que quase a levou a morte tempos depois. Essa mulher ocupada brincava com suas filhas. Aquela mulher que vivia nervosa, batia na gente, fazia conosco o que aprendeu com seus pais, a resolver as experimentações e peraltices infantis no tapa, aquela mulher que tinha um casamento naufragado, reinventou o seu dia-a-dia como mãe. Ela deu muito mais amor do que recebeu. Poderia ter dado mais? Poderia não ter errado tanto nos tapas e gritarias? Poderia ter feito melhor? Sim, todo mundo pode, mas o fato é que ela amou muito mais do que foi amada.
Tento curtir o momento, me envolver nas brincadeiras e sapequices da Dan. Passados 2 anos e 3 meses de vida, eu me vejo mais paciente diante de uma descoberta dela abrindo o tubo de "tomada" e se melecando toda, abrindo a bica do banheiro e molhando toda roupa, o chão, a casa toda. Eu chamo atenção, explico que não é legal, às vezes me estresso, sim, porque não tenho ainda a calma que gostaria de ter, mas respeito-a como criança que é. Ela simplesmente faz, sem entender ou conhecer as consequências, ela se arrisca, vive intensamente, e isso é tão lindo!! Ser amada como criança a faz segura de si, a não ter medo de absolutamente nada, e admirar a vida sem nenhum filtro.
E nesse caminho eu penso que ser mãe é saber valorizar este momento único de convívio com um ser que depende de você para tudo. É dar o seu melhor, é se deixar envolver pelo amor mais puro, pleno e básico por ser o que se é: mãe e filha.
Quando brinco com a Dan, eu me vejo brincando com minha mãe. A vó da Dandara, a vovó Isaura, sentava com as suas meninas pra brincar de comidinha, de casinha, de mamãe, de Barbie, de escolinha, de escritório, de roda, de mãozinha (uma música portuguesa) e outras tantas brincadeiras. A minha mãe, como eu a chamava, era muito ocupada, fazia absolutamente tudo sozinha dentro de casa, com extrema perfeição, sem acumular roupa no cesto ou pra passar, sempre com comida fresca no fogão, e quente, sempre com a casa limpa, a cama feita, a vaga na escola, a lista de material completa apesar da privação financeira, a alimentação mega saudável, e com uma úlcera nervosa acentuadíssima que quase a levou a morte tempos depois. Essa mulher ocupada brincava com suas filhas. Aquela mulher que vivia nervosa, batia na gente, fazia conosco o que aprendeu com seus pais, a resolver as experimentações e peraltices infantis no tapa, aquela mulher que tinha um casamento naufragado, reinventou o seu dia-a-dia como mãe. Ela deu muito mais amor do que recebeu. Poderia ter dado mais? Poderia não ter errado tanto nos tapas e gritarias? Poderia ter feito melhor? Sim, todo mundo pode, mas o fato é que ela amou muito mais do que foi amada.
Tento curtir o momento, me envolver nas brincadeiras e sapequices da Dan. Passados 2 anos e 3 meses de vida, eu me vejo mais paciente diante de uma descoberta dela abrindo o tubo de "tomada" e se melecando toda, abrindo a bica do banheiro e molhando toda roupa, o chão, a casa toda. Eu chamo atenção, explico que não é legal, às vezes me estresso, sim, porque não tenho ainda a calma que gostaria de ter, mas respeito-a como criança que é. Ela simplesmente faz, sem entender ou conhecer as consequências, ela se arrisca, vive intensamente, e isso é tão lindo!! Ser amada como criança a faz segura de si, a não ter medo de absolutamente nada, e admirar a vida sem nenhum filtro.
E nesse caminho eu penso que ser mãe é saber valorizar este momento único de convívio com um ser que depende de você para tudo. É dar o seu melhor, é se deixar envolver pelo amor mais puro, pleno e básico por ser o que se é: mãe e filha.
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