Hoje fui conhecer a parteira da minha cria. Eu a conheci na abertura da Semana da Amamentação de 2007, eu lembro dela, e no meio de tantas peitudas amamentativas, claro que ela não lembrava de mim. Depois eu a vi na palestra do Michel Odent. Era a Madre de Santa Tereza! Seu semblante calmo, lúcido e seguro.
Hoje eu a conheci de fato. Conversamos rapidamente, tantas mães e seus bebês que foram cuidados por ela, tanta gente com saudade daquela pessoa especial. Eu estava ali, tímida, observadora, receptiva, escutando e afirmando aqui dentro a minha certeza.
No meio de tanta gente, eu me senti pequenininha. Com tanta mulher que pariu, com tantos bebês nascidos naturalmente, eu me senti pequena, mas não menor. Me senti pequena nessa imensidão de famílias que optaram por um nascimento incomum, pelo resgate do bem nascer, pelo prazer do parto. Me senti feliz por ser tão pequena, por ser mais uma que deseja ser dona do corpo, do gestar e do parir, por ter visto que cada vez mais as mulheres buscam o bem viver. Que maravilha que na casa onde estávamos, já não cabíamos!
Me emocionei com tantos relatos, com a delicadeza com que ela colocava as nuances dos partos, com o jeito que cada mulher contava o seu momento luz, e como tudo o que eu ouvia entrava em meus ouvidos somente para reafirmar a certeza que está no meu coração.
Eu posso, eu quero, eu mereço, eu desejo!
Obrigada, meus deuses, por me fazer enxergar ainda nesta vida o resgate da minha essência, da essência da mamífera que sempre existiu, por si só, por ser simplesmente Renascida.
Um comentário:
Amiga, só lembro dos seus olhinhos marejados...
Vc é pura emoção!!!!!!
bjs
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